Os imperadores da dinastia Flaviana (Vespasiano, Tito Flávio e Domiciano) continuaram a renovação iniciada por Nero. Vespasiano mandou demolir a Domus Aurea e na zona quase plana do parque, onde existia o lago artificial, começou a construir o Coliseu.
Após a administração dos Flávios, surgiu o primeiro imperador que não era natural de Roma: Trajano. Ele mandou planificar a depressão existente entre o Quirinal e o Capitólio que separava as duas zonas monumentais dos Foros e dos Campos de Marte(uma zona da Roma antiga que inicialmente era externa aos limites citadinos), e construiu nessa localidade o grande conjunto do Foro Trajano.
Foro de Trajano - fonte: http://www.skyscraperlife.com/latin-bar/33548-arquitectura-romana-8.html |
Durante sua administração, o Império Romano atingiu sua maior extensão territorial graças à conquistas do leste.Foi um bom administrador, considerando por muitos o maior dos imperadores. Trajano também é notado pelos seus extensos programas de obras públicas e as políticas sociais. Nesse momento, enquanto o império atinge o apogeu de sua prosperidade, Roma alcança o desenvolvimento máximo, e uma organização física que parece coerente e definitiva.
Com a contribuição de artistas do império, grandes edifícios públicos foram erguidos, com o equilíbrio entre as estruturas arquitetônicas e os acabamentos utilizados. Em alguns monumentos de celebração ( Ara Pacis de Augusto, os arcos do Triunfo, as colunas honorárias de Trajano...) os frisos esculpidos em relevo têm uma importância determinante, e contam uma história rica de significados. Os templos eram resultados da combinação de elementos gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio ou à base.
Os imperadores seguintes enriquecem este quadro com outras intervenções, a exemplo da forma definitiva do Palácio Imperial pelos Severos. No século III, a atividade de edificação diminui, mas se constroem outras importantes obras públicas: os muros de Aureliano e a Basílica de Constantino, por exemplo.
Nestas últimas obras é rompido o equilíbrio clássico entre a forma geral da construção e os detalhes. As esculturas e pinturas se contrapõem à arquitetura, como peças de decoração independentes: a continuidade das formas plásticas fixadas pelos gregos se perdeu definitivamente.
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