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Há milhares de anos os povos nômades começaram a se
fixar e a construir suas casas ao redor do Nilo. Assim, nasceu o antigo Egito.
Os egípcios aprenderam a cultivar as terras ricas e férteis, isso fez com que
eles não precisassem ir atrás de comida, ficando assim em um único lugar.
Plantando todos os alimentos que precisavam.
O Nilo trouxe aos egípcios um outro benefício, o
comércio. Os alimentos e outros bens produzidos por eles eram transportados em
barcos ao longo do rio, assim o Nilo se tornou importante via para o transporte
de mercadorias e pessoas, facilitou as negociações e fez dos egípcios um povo
muito rico.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1MMGVoytukhG7ULOa7pBGx9kgmIcs5vm4LZCqZDnhVjZTJNuLCwrXTD18jqLtumfeRZxRpiSLcll2zHXeQuFX_bTURLzNtCF1FGWJC0cSamIeU2DduBioUgDfrpPpzpPVL-iuOalKqAX-/s320/egito+2.jpg)
Assim, as cidades mais recentes se caracterizam por
monumentos de pedra, tumbas e templos, não pelas casas e pelos palácios
nivelados sob os campos e as habitações modernas.
A documentação arqueológica revela a civilização
egípcia plenamente formada depois da unificação do país, no final do IV milênio
A.C. Segundo os documentos encontrados nas primeiras tumbas reais explicam que
o soberano no poder conquistou as aldeias precedentes e absorveu os problemas
mágicos das divindades locais.
O soberano do Egito não era um simples representante
de um Deus, e sim o próprio deus, responsável pela fecundidade da terra e pelas
grandes inundações do Nilo que ocorre anualmente. O faraó tinha o domínio sobre
o país inteiro e recebia um excedente de produtos bem maior que o dos
sacerdotes asiáticos.Com estes recursos ele construía as obras públicas, as
cidades, os templos dos deuses, e principalmente sua tumba monumental, que
simboliza a sua sobrevivência além da morte e garante, com a conservação do seu
corpo, a continuação de seu poder em proveito da comunidade.
A medida que o Egito se torna mais populoso e mais
rico, estas tumbas aumentavam sua imponência, embora sua forma externa
permaneça bastante simples e similares as anteriores, elas ganham tamanho e a
maior, a de Quéops da IV Dinastia, chega a medir 225 metros de lado e quase 150
metros de altura; exigindo o trabalho de cem mil pessoas durante vinte anos.
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No Egito
encontramos um contraste entre as duas realidades: os monumentos como uma
cidade independente, divina e eterna, que domina e torna insignificante a
cidade transitória dos homens. A cidade divina é construída de pedra, para
permanecer imutável no curso do tempo; é povoada de formas geométricas simples:
prismas, pirâmides, obeliscos, ou estátuas gigantescas, habitada pelos mortos,
feita para ser vista de longe, como fundo sempre presente da cidade dos vivos.
Esta, ao contrário é construída de tijolos e consistia em uma morada
temporária. Grande parte da população tinham de morar nos acampamentos que os
arqueólogos encontraram juntos aos grandes monumentos, e que eram abandonados tão
logo terminassem o trabalho.
Manter a unidade do Egito foi difícil para os
governantes, já que havia muitos inimigos que queriam invadir suas terras e
roubar as riquezas.
Com o passar dos séculos, o poder dos faraós
egípcios começou a diminuir por causa de várias disputas internas. Como
resultado, os egípcios foram sendo dominados por poderosos impérios vizinhos,
primeiro pelos Persas, depois pelos macedônios e em seguida pelos romanos.
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